Wherever it takes… Deslocar ou usar instrutores locais?

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Wherever it takes… Deslocar ou usar instrutores locais?

Por Helton Haddad

Um desafio dos programas presenciais de Formação & Desenvolvimento…

Viajo muitas vezes para fora do Brasil para dar treinamentos. Uma vez, indo para o México, me perguntaram: “mas lá tem mais de 130 milhões de habitantes… não é possível que não tenha lá um professor pra dar este curso… por que é você que tem que ir? Você é mesmo tão bom assim?!”

Achei engraçada a “desconfiança” embutida na pergunta… É óbvio que lá no México existem sabe-se lá quantos profissionais competentes que poderiam dar o mesmo curso que eu dou, com igual ou até melhor qualidade. 

Se é assim, porque faria sentido deslocar do Brasil instrutores para realizar programas de Formação & Desenvolvimento (F&D) em outros países? Não seria melhor usar instrutores locais? Além disso, não há alternativas?

Começando pelas alternativas…

Que tal trazer os participantes? Sempre há a possibilidade de se deslocar os participantes do programa de F&D para um local específico, no modelo tradicional das convenções de vendas. Mas isso é caro e tem se tornado uma situação ou momento especial para as equipes, dados os custos de viagem e ocupação de tempo dos participantes – na maior parte das empresas que conheço, estes eventos são semestrais ou anuais, e normalmente são acompanhados de uma agenda tão intensa, que sobra pouco tempo para se “aproveitar a viagem” e oferecer um treinamento mais amplo.

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E os treinamentos virtuais? Claro que podemos usar os VILTs – “Virtual Instructor Led Training”, como comentei em um artigo anterior aqui no LinkedIn – ver no link:

Ótima opção e tendência para a década de 2020.

Mas… quando o programa de F&D exige a sua realização face to face… 

Instrutor local ou “viajante”?

Como hoje muitas empresas multinacionais têm sua sede no Brasil, é comum que as equipes de Recursos Humanos gerenciem daqui os treinamentos para toda América Latina. Assim, programas de treinamento preparados no Brasil podem estar voltados para  toda a equipe LatAm.

Aqui, surgem 2 opções: optar por instrutores locais, que possam ser preparados para ministrar o mesmo treinamento, ou deslocar do Brasil instrutores que dominem idiomas e que sejam adaptativos a diferentes contextos regionais, com uma visão “cross cultural” de distintas realidades.

Curiosamente, na minha experiência, os custos de preparar bem um instrutor brasileiro  e deslocá-lo compensam, se o programa desejado tiver os mesmos módulos que serão oferecidos a equipes de várias regiões. Na prática, é o mesmo instrutor sendo preparado e se aperfeiçoando a cada “delivery”.

Mesmo considerando os custos de viagem, acaba sendo mais em conta do que realizar vários “train the trainers” com vários instrutores de cada país, e gera ainda mais homogeneidade e certeza na entrega.

Claro que o ideal é que o conteúdo seja o mesmo, dentro das best practices da preparação – usando os “3Ds”, como escrevi em um artigo anterior aqui no LinkedIn – ver no link:

Eu mesmo já vi o interesse de participantes da Colômbia em conhecer casos da Argentina, do Brasil ou do Chile. E vice-versa. Se o instrutor for habilidoso, ótimas discussões podem surgir: “no Brasil isso se passou assim com tal empresa em tal mercado… e aqui no México, como seria este caso na experiência de vocês?”

E um instrutor “estrangeiro” ainda agrega um certo “charme” ao programa, dá um ar de “treinamento internacional” que muitos participantes elogiam, por trazer uma visão global muito desejada por executivos que, por atuarem em multinacionais, querem tomar contato com as realidades de outros países, quem sabe até visando uma carreira internacional.

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Claro que há o desafio da logística e da organização de agendas, mas com o devido planejamento é possível ter a mobilidade e a flexibilidade necessárias.

Se pudermos ajudar…

Talvez este seja um processo que interesse ao seu negócio: no SMG/Mentor podemos usar instrutores locais ou preparar no Brasil instrutores que levem os programas de F&D da sua empresa para onde for necessário. Vamos… “wherever it takes”!

Grato pela leitura e sucesso!

Se você quiser saber mais sobre F&D no SMG, visite: 

Sobre nossa parceria com a Mentor, veja nosso hotsite:

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